Na tarde desta segunda-feira (03), a funkeira Tati Zaqui conversou comigo para falar um pouquinho mais sobre os seus novos projetos, que envolvem a gravação do videoclipe de sua nova musica de trabalho e a finalização do seu primeiro álbum de estúdio, que deverá ser lançado no final do ano. “Ela ["Água na Boca"] é bem diferente das minhas outras músicas. Ela não tem maldade”, explica. 

Segundo ela, a faixa “Água na Boca” é uma mistura de reggaeton e funk que mistura inglês, português e espanhol. E é exatamente por isso que, no próximo dia 9, a funkeira embarcará com sua equipe para Cancún, no México, onde gravará seu novo videoclipe. “Queremos aproveitar esse clima latino, por isso vamos fazer uma coisa super verão. Eu sempre quis conhecer o México, então será a realização de um sonho”, revela a cantora. 

Em julho, Tati Zaqui foi capa da revista masculina Playboy. Por lá, deu declarações polêmicas que, juntamente com as fotos de seu ensaio, fizeram com que a edição se tornasse a mais vendida de 2015. Sem modéstia, ela afirma que a publicação só lhe rendeu bons frutos. “O público dos meus shows aumentou consideravelmente. Quem nem curtia o meu som, quem nem gostava de funk, passou a vir nas apresentações para me ver. É bom ver que eles me admiram como pessoa”, diz. Cerca de três anos depois de ter estourado ao lado de MC Kauan, a funkeira considera-se realizada. “Tenho muitos fãs, redes sociais bombadas e, claro, uma carreira pela frente”. 

Nos últimos meses, Tati vem se apresentando em várias regiões do Brasil. “Meu público não é mais centralizado em São Paulo, o que é bom”, conta. Mesmo sem ter nenhum disco lançado, a cantora conta que vive com os singles que são vendidos no iTunes e executados no Spotify e no YouTube. “Acho que o funk perdeu aquele preconceito que ele vinha sofrendo nos últimos anos. Claro que ele sempre irá existir, mas percebi que a minha música conseguiu quebrar certas barreiras, já me apresentei em diversos lugares que eu nem imaginava que ouviam funk”, explica. Sair desse gênero? Nunca. “Posso até fazer algumas experiências, misturar alguns ritmos, como em ‘Água na Boca’, mas o meu negócio é o funk”, brinca.